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Rev. Pesqui. Fisioter ; 10(2): 288-300, Maio 2020. ilus, tab
Article in English, Portuguese | LILACS | ID: biblio-1223722

ABSTRACT

Este relato de caso de uma mulher transexual, 48 anos de idade, com 15 anos de pós cirurgia de redesignação sexual (CRS) sem queixas. Durante a avaliação inicial foram coletados os dados sociodemográficos, avaliação da dor através da escala visual analógica visual (EVA), a qualidade de vida pelo SF-36, a função sexual pelo QS-F. Foi realizada a avaliação do assoalho pélvico (AP) inspeção, palpação e força seguindo o esquema PERFECT. Após a avaliação foram identificadas estenose vaginal, falta de consciência perineal, fraqueza dos músculos do assoalho pélvico e relatou dor durante a relação sexual. INTERVENÇÃO: Foi sugerido um programa de exercícios através dos dilatadores vaginais, terapia comportamental, treino dos músculos do AP. O programa tinha por objetivo 10 sessões com 40 minutos de duração cada, duas vezes na semana. Ao final do programa foram coletadas a EVA, SF-36 e a avaliação do AP seguindo o esquema PERFECT. Entretanto, o QS-F não foi aplicado ao final do programa proposto devido a inatividade sexual da paciente por 3 meses, inclusive durante o tempo do programa. RESULTADOS: Após a avalição final a paciente apresentou melhora da consciência perineal, penetração via vaginal sem desconforto, entretanto, não houve melhora da força dos músculos do AP. CONSIDERAÇÕES FINAIS: A CRS promove alteração anatômica, podendo ocasionar disfunções urogenitais e/ou sexuais. Neste estudo, a fisioterapia promoveu melhora da conscientização perineal e da estenose vaginal. Com tudo, são necessários mais estudos sobre a fisioterapia nesta população, garantindo assistência e acompanhamento de forma adequada durante este processo, reduzindo suas possíveis complicações tardias.


This case report of a transsexual woman, 48 years old, with 15 years after sex reassignment surgery (SRS) without complaints. During the initial assessment, socio-demographic data, pain assessment using the visual analog visual scale (VAS), quality of life by SF-36, sexual function by QS-F were collected. The pelvic floor (PF) assessment was performed for inspection, palpation and strength following the PERFECT scheme. After the evaluation, vaginal stenosis, lack of perineal awareness, weakness of the pelvic floor muscles were identified and pain was reported during intercourse. INTERVENTION: An exercise program through vaginal dilators, behavioral therapy, and PF muscle training was suggested. The program aimed at 10 sessions of 40 minutes each, twice a week. At the end of the program, VAS, SF-36 and PF evaluation were collected following the PERFECT scheme. However, the QS-F was not applied at the end of the proposed program due to the patient's sexual inactivity for 3 months, including during the program period. RESULTS: After the final evaluation, the patient showed improvement in perineal awareness, vaginal penetration without discomfort, however, there was no improvement in the strength of the AP muscles. FINAL REMARKS: The SRS promotes anatomical alteration, which can cause urogenital and / or sexual dysfunctions. In this study, physiotherapy promoted improvement in perineal awareness and vaginal stenosis. However, more studies on physiotherapy are needed in this population, ensuring assistance and adequate followup during this process, reducing possible late complications.


Subject(s)
Gender Dysphoria , Rehabilitation , Sex Reassignment Surgery
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